sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Respeito é bom e todo mundo gosta. Mas respeito é algo complexo, pra se ter respeito tem que ter a capacidade de ver em cada pessoa os limites dela, ou seja, cada pessoa tem um conceito de vida, então para cada pessoa exige um tipo de respeito diferente. Se for pensar com cuidado, não são com as pessoas que estamos faltando com respeito, e sim com algo que gera a falta de respeito com as mesmas, e com nós mesmos.
Vivemos em um mundo maravilhoso o qual conseguimos tirar nosso sustento, um lugar onde não falta nada, é só saber onde procurar. Antigamente não se tinha o mesmo mundo de hoje, embora não tivessem toda inteligência e tecnologia de hoje, o mundo era melhor, mais bonito, sem dúvidas. Eu acredito que a inteligência dos homens sendo usada de maneira errada é que acaba o com nosso planeta. Tantas coisas fúteis, que não fazia falta, mas que hoje não conseguimos viver sem elas, coisas que damos mais valor do que nosso local de viver, e que cada dia que se passa, acaba mais e mais com o que temos de mais precioso, e que não é renovável.
Ultimamente estamos preocupados em como vão nos olhar na rua, se vou ter grana pra comprar a roupa da vitrine, comprar o tênis da moda, ter um carrão equipado pra “zuar”, e qual é a próxima festa que vamos pra mostrar tudo isso.
Muitos pensamos, se ninguém se importa, porque eu devo me importar também? Mas quando cada um faz sua parte, sem se importar com os outros, já é um começo, pois outro o vê fazendo, e começa a fazer também, e assim sucessivamente. Mas não, somos egoístas o suficiente pra esperar que tenham outros que façam por nós. E continuamos com a degradação de nosso planeta. Penso hoje no amanhã, onde nossos filhos e netos viverão? Correndo atrás de comida e água potável? Enquanto nós fechamos os olhos para o problema e corremos atrás de dinheiro. Iludimos-nos achando que o dinheiro é capaz de mudar o mundo, é capaz de trazer a felicidade, embora, pelo conceito que a maioria das pessoas tem de felicidade, ele traz sim. Uma felicidade falsa, e que tem prazo de validade. E quanto mais corremos atrás do dinheiro, mais e mais estamos nos matando sem perceber. Nosso planeta vive sem nós, e não vive com nós, da maneira como as coisas vão indo. Já nós não vivemos sem ele, ou seja, quem precisa de quem aqui?
Que tal pararmos um pouco pra ver? Estou correndo atrás pela coisa certa?
Pois "Quando a última árvore for cortada, quando o último rio for poluído, quando o último peixe for pescado, aí sim eles verão que dinheiro não se come…”

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Como vou saber se estou certo se não tentar? Infelizmente quando eu descobrir se estou certo ou não, já é tarde de mais. Mas é o preço que pagamos. Tomar as decisões certas, nem sempre quer dizer que devemos seguir pelo lado mais fácil. Cresci muito mais aprendendo com os erros do que vivendo com acertos. Não tenho medo do que vem pela frente, pois devido a minha experiência, acho que estou preparado pra enfrentar qualquer coisa. Onde eu moro, as pessoas levam muito a sério o que os outros dizem, e muita gente tem medo de estar na boca do povo, ou de seu nome estar sendo difamado ou criticado pelas ruas, eu já acho isso o menor dos problemas, na verdade mais uma coisa de criança do que um problema. Pra que me preocupar com coisas fúteis? Em um mundo onde a muita coisa pra se preocupar enquanto poucas pessoas se preocupam.

Estou vivendo a vida intensamente, sem medo, cometendo erros é claro, mas jamais esquecendo dos acertos. Não acredito que estou em minha melhor faze, ou seja, vivendo da maneira mais correta. Mas estou feliz, e o que os outros acham, pra mim tanto faz, o que importa é que eu estou vivendo da maneira que quero por não ter medo do que vão me acusar, e muito menos de como vão me criticar.

Festas, baladas, barzinhos, já virou rotina. Um cotidiano bastante animado e complicado. O ultimo lugar que quero estar hoje em dia é em casa, mas não por vontade de “baladear”, na verdade acho que to fugindo, do tipo certo de mundo imperfeito, conturbado, sem carinho, compaixão e amor. Realmente está acima da minha compreensão a maneira de que as coisas acontecem lá em casa. Ou seja, na verdade tenho medo, medo de voltar pra vida triste, cheia de amarguras, a qual finalmente eu consegui sair. Não pretendo voltar.

Os amigos de verdade, são os que não saem de perto de mim, minha verdadeira família. Impossível descrever aqui todas as situações que já vivemos, e também o quão são importantes pra mim. Amores e paixões também me movem, ainda bem conturbada, pois cada dia me leva em uma direção, ou melhor, a uma pessoa diferente, mas um dia eu acerto e acho a pessoa a qual eu vou passar o resto da vida, ou pelo menos pretendo. Na verdade creio que já achei, pena ela ainda não saber o quão importante é pra mim, embora meu relacionamento com ela está indo cada vez melhor, cada vez mais próximos um do outro.

Ultimamente só lamento por uma coisa. Viver nesse inferno disfarçado de Itaperuna.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

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Difícil para eu encarar a realidade, difícil pra muita gente.
Agente vivencia tantas coisas em tão pouco tempo, que nossa cabeça começa a bagunçar, não sabemos mais distinguir o certo do errado, o bom do ruim.
Tomamos atitudes as quais prejudicamos nós mesmos, e mesmo assim, quase nunca mudamos nosso modo de agir.
Penso diariamente em um meio de resolver os problemas, e em um estado emocional bastante critico, penso que a morte seria o único modo de acabar com todos de uma vez só.
Alias estado emocional critico está sendo muito freqüente ultimamente, na verdade a bastante tempo. A máscara que uso, o que eu escondo por trás dos sorrisos, acho que ninguém sabe ao certo que é, na verdade acho que nem eu mesmo sei.
Uma vida conturbada, com problemas os quais não caberiam a eu enfrentar, novo de mais talvez pra ter vivido coisas que as outras crianças jamais viveram, tomar decisões que nem eu mesmo sabia quais eram. Ser forçado a ser maduro, quando eu queria ser criança.
Uma guerra. Acho que assim posso dizer. Onde eu era a arma, sendo usado, carregado com artilharia pesada para afetar o outro lado, mas tinha um detalhe, eu era usado pelos dois lados, e quando isso acontece só uma coisa é afetada, a própria arma.
Fui apenas um mecanismo de defesa e ataque, onde hoje, foi descartado. Usado apenas quando necessário.
Não é fácil encarar algo do tipo e se expor, mas é mais difícil ainda fingir que nada disso acontece, e andar sorrindo na rua. Realmente, aprendi que o importante é ser feliz, mas saber disso, não manda a tristeza embora, não impede que momentos tristes aconteçam.
Ultimamente procuro fazer coisas as quais me façam feliz, para suprir as coisas tristes que virão por aí, enfrentar sem ter medo de fracassar, lutar com garra e força de vontade, e mesmo se eu cair, ter força para levantar e seguir em frente.
Tenho medo, assim como todos. Mas tenho facilidade em lidar com eles. Compreensão, acho que é uma das minhas maiores qualidades e ao mesmo tempo defeito. Sorrir sempre para esconder a verdadeira face, nem sempre é tão bom, mas acho que é o melhor que posso fazer no momento. Tenho muito a aprender, muito a ensinar também. Amo sem fronteiras, o amor é um dos combustíveis que conduzem até a felicidade, portanto não tenho medo de amar, amo até de mais, o que às vezes é bastante trágico. Meus defeitos me destroem aos poucos, porém mais do que as qualidades me constroem, por isso sempre esses altos e baixos, afinal sempre temos um ponto fraco, quando afetado, somos derrubados, e no meu caso, eu mesmo o acerto com os meus defeitos. Não sou ótimo em todas as coisas que faço, mas sempre aspiro que as pessoas façam o melhor por mim, assim como não medirei esforços pra fazer meu melhor por elas. Tenho a qualidade de apertar a mão dos meus inimigos pois não procuro saber quem são . Não ganho nada desgostando de alguém, pelo contrário, acho que ganho muito mais pelo menos achando que tenho alguém do lado, do que me lamentando por não ter. ultimamente tenho duvidado e parado pra pensar em muita coisa, mas acabo me esquecendo no que realmente eu deveria pensar. Levo muito a sério a aparência, e o que as pessoas das quais eu gosto acham, porém a ultima palavra é sempre a minha, pelo menos quando se refere a assunto próprios.
Não sei demonstrar meus sentimentos facilmente, mas tenho sempre a certeza do que eu sinto. Não sei lidar com elogios, e detesto ser o centro das atenções, gosto mais de ficar quieto no meu canto. Ficar sozinho é um dos meus maiores desejos em determinamos momentos, quero pensar, chorar, desmoronar. O desejo de ficar sozinho, é para que ninguém veja minha fraqueza, e percebam que na verdade eu não sou tão feliz quanto achavam.
Penso muito em outra vida, como seria se eu levasse outra vida. Seria diferente? Talvez. E como seria se eu pudesse voltar atrás?
Pra ser sincero, acho que eu faria tudo exatamente igual, pois uma das minhas maiores qualidades é jamais me arrepender do que já fiz ou não fiz, pois tudo tem um propósito, e as coisas aconteceram e acontecerão como tiver de ser.